ASSOCIAÇÃO NACIONAL PELA FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

 

BOLETIM DA ANFOPE - ANO IV - No. 6 - AGOSTO DE 97

 

Novos Desafios para ANFOPE E Formação de Professores
Diretoria
Construindo uma Politica Global de Formação dos Profissionais da Educação
Parâmetros Gerais
Linhas de Ação
Núcleo Regional da ANFOPE em Tubarão
ANFOPE presente em vários Estados
I Seminário Nacional da ANFOPE tem como tema principal:
ANFOPE na Internet

 Novos Desafios para ANFOPE E Formação de Professores

Com a aprovação da LDB, em dezembro de 96, as discussões a respeito da formação de professores tomou outros rumos e ganha diferentes contornos. As preocupações se aprofundam, com o surgimento de novas instâncias de formação - Institutos Superiores de Educação -, novas modalidades - formação pedagógica de profissionais de outras áreas para atuarem na educação básica (Esquema I generalizado e ressurgimento da licenciatura curta após a graduação), e a regulamentação do Art. 64 que trata da formação dos "especialistas"no curso de Pedagogia. A ANFOPE vem debatendo estas questões desde o 2o. semestre de 96. Nas reuniões de Diretoria , em dezembro e abril, passamos a elaborar melhor o que seriam as Recomendações sobre Diretrizes e Linhas de Ação para uma Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação. O Documento inicial, elaborado para apresentação na Reunião Nacional convocada pela Secretaria de Política Educacional do MEC, nos dias 12 e 13 de dezembro, orientou as discussões nos diferentes grupos, e serviu de parâmetro para a definição dessas diretrizes coletivamente.
De lá para cá, no entanto, as iniciativas tomadas pelo MEC vão na direção de medidas isoladas, regulamentando a LDB, particularmente no que tange ao Ensino Superior e Ensino Técnico, além da última proposta para o ensino médio. Destaca-se, no conjunto de medidas, a famosa Minuta de Portaria sobre as Licenciaturas, posteriormente regulamentada pel a Resolução No. 2 - do Conselho Nacional de Educação - que dispõe sobre os programas especiais de formação pedagógica de docentes - antigo Esquema I.
No campo da formação dos profissionais da educação, há iniciativas, de parte do MEC e de alguns grupos de educadores, no sentidode transformar as HEM e CEFAMs , gradualmente, em escolas superiores e Institutos Superiores de Educação, cumprindo a LDB.
A ANFOPE pretende avançar nesse debate. Colocamos como nossa tarefa principal a discussão e consolidação de nossas propostas tendo em vista a elaboração do Plano Nacional de Educação. Com esse objetivo, decidiu convocar para outubro o I Seminário Nacional sobre Formação dos Profissionais da Educação, em conjunto com o Fórum de Diretores das Faculdades de Educação. O objetivo deste Seminário é discutir e aprofundar as propostas que vêm sendo construídas pelo movimento de educadores nos últimos 15 anos. Parte dessa produção encontra-se no Documento deste Boletim, que deverá ser amplamente discutido nos Encontros Estaduais, Regionais e durante o I Seminário, no sentido de orientar nossa atuação no II CONED e nas discussões do Plano Nacional de Educação pelo Congresso Nacional.
Convidamos todos os educadores comprometidos com a educação e a formação de nossos profissionais a ampliar este debate ajudando a construir o Plano Nacional de Educação.

Diretoria

Presidente: Helena Costa Lopes de Freitas - Unicamp
Vice Presidente: Ana Rosa Peixoto de Brito - UFPA
1a. Secretária: Olga T.Damis - UFU
2a. Secretária: Sonia M.M. Ogiba - UFRGS
1a. Tesoureira: Mariley S.F.Gouveia - Unicamp
2a. Tesoureira: Sonia M.L.Nikitiuk - UFF

Representantes Regionais

NORTE: Conceição Correa Medeiros - UFAP
NORDESTE: Luis Távora Furtado Ribeiro - UFCE
CENTRO OESTE: Jurema Rosa Lopes - UFMT
SUDESTE: Ma. Felisberta B. da Trindade - UFF
SUL: Liberato Manoel Pinheiro Neto - UDESC

Conselho Fiscal

TITULARES
Iria Brzezinski - UCGO/UNB
Paulo Speller - UFMT
Elza Lucena de Vasconcelos - UFPB

SUPLENTES
Antonia Bussmann - UNIJUÍ
Ana Maria Ribeiro - UFSC
Célia Linhares - UFF

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Endereço da ANFOPE
Faculdade de Educação - UNICAMP.Caixa Postal 6120.
Cidade Universitária Zeferino Vaz. - Barão Geraldo
CEP 13.083-970 Campinas-S.Paulo.
Fones/Fax (019) 239-1463/ 788-7751/ 252-7655.
e-mail: helena@turing.unicamp.br
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Construindo uma Politica Global de Formação dos Profissionais da Educação

A luta por um projeto histó-rico apropriado pela categoria dos profissionais da educação em articulação com os movimentos sociais, que se contrapo-nha ao projeto neoliberal gestado para dar conta das exigên-cias criadas pela nova divisão inter-nacional do trabalho é uma exigência imediata. Esta luta envolve ainda a necessidade de propor modificações na atual LDB naqueles dispositivos que não atendam aos interesses maiores da educação do nosso povo.
Além disso, firma-se a necessidade de definição de uma politica nacional para a profissionalização do magistério, uma das preocupações centrais que tem movimentado a ANFOPE nos últimos 14 anos , desde a criação em 1983 da CONARCFE - Comissão Nacional de Reformulação dos Cursos de Formação do Educador .
Uma primeira questão que queremos assinalar é que a questão da formação do professor não se reduz a uma questão meramente técnica, à adoção de medidas isoladas sobre aspectos do problema. Entendemos também que boa parte dos problemas relativos à formação de professores não está vinculada a grandes proposições teóricas, mas dependem, sim, de medidas concretas que convertam em realidade a vasta produção teórica, no campo educacional, sobre a temática da formação de professores. No Brasil, muito já foi feito no campo das idéias sobre formação de professores. Falta ,sim, uma política global de formação que auxilie na solução dos graves problemas nessa área.
Em relação à formação profissional, é necessário ressaltar que o movimento mundial caminha na direção de profissionalizar o magistério , formando professores cada vez mais preparados teórica e praticamente para lidar com os desafios do trabalho pedagógico nos ensinos fundamental e médio. Este movimento evidencia a tendência de elevar a níveis cada vez mais superiores, a formação inicial dos quadros do magistério, colocando para as Universidades e Faculdades / Centros de Educação, a exigência de redimensionar o seu papel na formação desses profissionais.
É indispensável reforçar o reconhecimento de que a Universidade , pela sua universalidade e locus da investigação e pesquisa , é o espaço privilegiado de formação dos profissionais da educação e , em seu interior, o papel central que as Faculdades/Centros de Educação têm na organização e produção de conhecimento na área educacional. Grandes esforços vem sendo feitos, no interior destas instituições, no campo da formação de professores, apesar da ausência de política para a área. A trajetória é um caminho de luta e de mudanças, de propostas inovadoras que tratam, em inúmeras instituições, a formação de professores como prioridade.
Esta situação é, no entanto, contraditória. Ao mesmo tempo que enfatizamos a centralidade da Universidade e das Faculdades/Centros de Educação como principal agência de formação de professores, é mister enfatizar também que os graves problemas que afetam a universidade pública resultado da política de asfixia financeira levada a efeito nas últimas décadas - falta de recursos, infra-estrutura deficiente, bibliotecas defasadas, aposentadorias em massa - dificultam , em grande parte, sua resposta aos novos desafios colocados para a formação de profissionais da educação.
O rompimento deste círculo exige grandes esforços. Devemos evitar soluções simples para problemas complexos, evitando o aligeiramento e simplificação dessa formação, evitando entendê-la como possível de ser realizada mediante "pinceladas" de teoria, rebaixando a formação teórica , condição necessária para a prática pedagógica transformadora.
Neste sentido, é inadmissível o "equívoco" de tomar as consequências do problema como sua raíz, propugnando o fim das licenciaturas como remédio para a carência de professores em áreas críticas do ensino. A raíz deste problema está na crescente desvalorização econômica e social do professor, resultado das péssimas condições de trabalho e salários e da inexistência de um plano de carreira que valorize o trabalho pedagógico profissional.
Todo o esforço que vem sendo feito no campo da formação de professores tanto a nível de 2o. grau - HEM e CEFAMs - como por diferentes universidades, tem esbarrado sempre na dura realidade do campo de trabalho na escola pública, esta também degradada e desqualificada como espaço de formação das novas gerações. É grande o número de professores que abandonam a profissão em razão das péssimas condições de trabalho, dos baixos salários ou ainda da impossibilidade de vislumbrarem perspectivas de crescimento profissional e de continuidade de seu processo de formação.
Pensar uma política global de formação de professores implica portanto, em tratar simultaneamente e com a mesma seriedade, a formação inicial, as condições de trabalho, salário e carreira e a formação continuada.

Parâmetros Gerais

Todas as Coordenações Regionais receberam, em maio, um texto organizado a partir do Documento inicial elaborado em dezembro cujo conteúdo foi comentado no nosso Boletim de fevereiro. Esse texto, que consta deste Boletim para todos os associados, foi atualizado e tornado conjunturalmente presente a partir da reunião da Diretoria realizada em abril em Campinas, já que àquela oportunidade(em dezembro) não havia ainda sido promulgada a nova LDB. Outras questões foram adendadas pela presidente ao Documento (principalmente a questão da possibilidade de criação de um órgão nacional regulador da profissão do magistério) em razão de discussões que têm aparecido, em vários fóruns de educadores , e nos diferentes debates dos quais temos participado. Estas questões devem ser aprofundadas e ampliadas pelos colegas nos diferentes fóruns e encontros estaduais e regionais da ANFOPE, tendo em vista a realização do I Seminário Nacional sobre Formação dos Profissionais da Educação.
A formação de profissionais da educação para todos os níveis de escolaridade deverá ter como pressuposto a relação entre: teoria e prática, ensino e pesquisa , conteúdo específico e conteúdo pedagógico, de modo a atender a natureza e a especificidade do trabalho educativo.
Os cursos de formação dos profissionais da educação devem se organizar com projeto pedagógico específico para a formação, articulados, nas Universidades e IES, ao projeto pedagógico global da instituição. A realidade da prática educativa das escolas públicas de educação básica e média é o ponto de partida para o desenvolvimento das atividades curriculares. O projeto pedagógico das escolas de formação - sejam elas de 2o. grau, IES ou universidades - , será resultante de trabalho coletivo e interdisciplinar propiciando fortalecimento da escola como local de formação contínua.
A organização curricular dos cursos de formação dos profissionais da educação deverá orientar-se pelas seguintes diretrizes curriculares:

* a docência é a base da formação profissional de todos aqueles que se dedicam ao estudo do trabalho pedagógico:
* ter o trabalho pedagógico como o foco formativo;
* proporcionar sólida formação teórica em todas as atividades curriculares - nos conteúdos específicos a serem ensinados pela escola e nos conteúdos especificamente pedagógicos;
* proporcionar ampla formação cultural;
* permitir o contato dos alunos com a realidade das escolas, desde o início do curso;
* incorporar a pesquisa como princípio de formação;
* criar possibilidade de vivência, pelos alunos, de formas de gestão democrática;
* desenvolver o compromisso social da docência;
* proporcionar a reflexão sobre a formação do professor.

O artigo 64 da LDB estabelece que na formação dos profissionais da educação para tarefas relativas ao planejamento, administtação e supervisão escolar - nos cursos de Pedagogia ou a nível de pós-gradua-ção -, deverá ter garantida uma base comum nacional. Nos termos construídos pelo movimento dos educadores em luta pela qualidade de sua formação , são os seguintes os eixos curriculares/princípios da Base Comum Nacional formulados pela ANFOPE:

a) sólida formação teórica e interdisciplinar sobre o fenômeno educacional e seus fundamentos históricos, políticos e sociais que permita a apropriação de seu processo de traba-lho, com condições de exercer a análise crítica da sociedade brasileira e da realidade educacional; este é um dos princípios que permi-tirá ao profissional da educação a compreensão da totali-dade do processo de trabalho docen-te e a luta contra as tentativas de aligeiramento da formação via propostas neo-tecnicistas que pretendem trans-formá-lo em um "prático" formado apenas nas disciplinas específicas , tal como se apresenta a proposta de Institutos Superiores de Educação;

b) novas formas de relação teoria/prática que implica em assumir uma postura em relação à produção de conhecimento que impregna a organização curricular dos cursos, e não se reduz à mera justa-posição da teoria e prática em uma grade curricu-lar; teoria e prática que perpassam todo o curso de formação e não apenas a prática de ensino, o que implica em novas formas de organização curricu-lar dos cursos de formação; a ênfase no trabalho docente como base da formação e fonte dessa forma nova de articulação teoria/prática; ênfase no desenvolvimento de metodologias para o ensino dos conteúdos das áreas específicas; tomar o trabalho como princípio educativo na forma-ção profis-sional, revendo-se os estágios e sua relação com a rede pública e a forma de organiza-ção do trabalho docente na escola ; e ênfase na pesquisa como meio de produção de conheci-mento e intervenção na prática social;

c) gestão democrática como instrumento de luta contra a gestão autoritária na escola. Gestão democrática entendida como "supe-ração do conhecimento de administração enquanto técnica, na direção de apreender o significado social das relações de poder que se reproduzem no cotidiano da escolam, nas relações entre os profissionais, entre estes e os alunos, assim como na con-cepção e elabo-ração dos conteúdos curriculares";

d) compromisso social do profissional da educação, contra "concepções educacionais obsoletas" e com ênfase na concepção sócio-histórica de educador, estimulando a análise política da educação e das lutas históricas destes profissionais articula-das com os movimentos sociais;

e) trabalho coletivo e interdisci-plinar entre alunos e entre professores como eixo norteador do trabalho docente na univer-si-dade e da redefinição da organização curricu-lar (Conarcfe,1990:14) .


Linhas de Ação


1. A formação inicial de professores da educação infantil ao ensino médio, será realizada em cursos plenos de Licenciatura e Pedagogia, nas IES e Universidades .

2. A formação de professores para a educação especial deverá ser realizada em cursos de nível superior, especificamente destinados às várias áreas de atendimento aos portadores de necessidades especiais.

3. A recuperação da dignidade profissional do professor, com a definição do Plano de Carreira com piso salarial e jornada de trabalho que favoreça sua permanência numa única localidade ou escola é indissociável da profissionalização do magistério.

4. O Ministério de Educação deverá garantir o apoio financeiro a iniciativas que possam dar conta de atender a pluralidade das situações diversificadas no país comprometendo-se a incentivar e promover ações articuladas de difusão das experiências bem-sucedidas de formação inicial e continuada, de modo a estimular a reflexão e o debate sobre elas, possibilitando sua avaliação, disseminação e desenvolvimen-to de novas iniciativas. A criação de Redes de Formação e Centros de Referência que possam cumprir este papel deve ser tarefa do Ministério da Educação, em articulação com as Universidades Públicas e IES.

5. Os governos federal e estaduais utilizarão estratégias de ação, para apoiar e incentivar as universida-des no sentido de assumirem o papel que lhes cabe como centros de formação de pessoal para a rede de ensino fundamental e médio, e para a formação de profissionais do magistério.

6. O Ministério da Educação deverá buscar a articulação com as Universidades e Faculdades/Centros de Educação no sentido de promover a valorização das Licenciaturas será tarefa prioritária, entendendo-se por isso:
* sua priorização, no interior das IES, em termos de dotação orçamentária;
* ampliação de suas vagas com dotação de bolsas de estudo para os alunos trabalhadores;
* valorização do ensino como temática de pesquisa e objeto de áreas de concentração em nível de pós-graduação;
* criação, junto às agências financiadoras, de linhas de apoio a pesquisas específicas voltadas à formação do magistério.

7. A formação de professores para o ensino técnico far-se-á em cursos de licenciatura plena, concebida a partir da formação específica do aluno, devendo contemplar, além da formação pedagógica geral, as metodologias específicas das diferentes áreas de conteúdo, bem como disciplinas de formação geral humanística.

8. A formação de professores deve ser entendida como um continuum, revelado em ações cooperativas de educação continuada que se aproximem cada vez mais das escolas e que envolvam associações profissionais a sindicais.

9. Os programas de formação, qualificação e melhoria de professores devem possibilitar o uso articulado de tecnologias educacionais contemporâneas, não como substitutivos mas cooperativos no programa de educação escolar, garantida a autonomia do trabalho do professor com os conteúdos e materiais didáticos.

10. Elaboração permanente de indicadores educacionais que permitam identificar quem, quantos e como são os professores das escolas atuais; as agências responsáveis pela formação, suas propostas curricula-res, bem como os professores e instituições atuantes nos diversos níveis e modalidades de formação de professores.

11. A articulação sistemática entre as agências formadoras e contratantes, é um processo que exige clara identificação das demandas e definição de responsabiblidades relativas à: clientela, agência, níveis e modalidades de formação; objetivos a serem atingidos; financiamento e avaliação.

12. Os governos federal, estaduais e municipais deverão racionalizar e controlar os recursos financeiros a fim de evitar a sua pulverização e desperdício. Nesse sentido é fundamental: a manutenção da vinculação dos recursos assegurados pela Constituição para a educação e a
definição nítida do que sejam os gastos com educação, a ser considerada pelos Tribunais de Conta no exame das aplicações de verbas públicas.

13. Estabelece-se o prazo de 10 anos, a partir da promulgação da LDB, para o cumprimento das metas e diretrizes em relação à formação de professores da educação infantil ao ensino médio.
Caberá aos Estados definirem suas políticas de formação em consonância com a meta nacional e respeitadas suas particularidades, criando condições adequadas para a preparação de seus profissionais da educação.

14. No prazo máximo de 5 anos, deverá estar completada a formação dos professores leigos que não tenham a formação mínima de 2o. grau - HEM, prevendo-se a complementação de sua formação em nível superior, no prazo de 10 anos.

15. A legislação sobre formação de professores revogada com a promulgação da nova LDB, deverá ser revista ouvidas as diferentes entidades da área educacional e colocada em sintonia com as diretrizes aqui estabelecidas.

A ANFOPE traz como adendo a estes Parâmetros e Linhas de Ação a criação de um órgão regulador da profissão do magistério, (Conselho Nacional de Professores ou Ordem de Professores do Brasil) tornando-a independente do Ministério da Educação , para a concessão do registro profissional, a exemplo das demais categorias profissionais.


ANFOPE se reúne na ANPEd


Vai acontecer durante a 20a. Reunião da ANPEd, a IV Reunião Anual da ANFOPE. Da pauta constam pontos como: encontros estaduais e regionais, II CONED e estrutura /encaminhamentos do I Seminário Nacional sobre Formação dos Profissionais da Educação.
A ANFOPE está propondo também uma Plenária com a participa-ção de entidades, Gts da ANPEd e ainda dos Gts de Águas de São Pedro, para discutir questões relativas à formação dos profissionais da educação na LDB, tais como Institutos Superiores de Educação e Base Comum Nacional na formação dos especialistas.

DIA 24 DE SETEMBRO - 4A. FEIRA - DAS 18:30 às 19:30 HORAS.

 

Participar do II CONED consolidando um Plano Nacional de Educação

O II CONED acontece em Belo Horizonte no período de 05 a 08 de novembro. A Comissão Organizadora solicitou à ANFOPE e à CONTEE a organização de um Seminário preparatório sobre a temática da formação dos profissionais da educação, para setembro. A ANFOPE está articulan-do com a CONTEE sua realização e espera poder fornecer maiores informações durante a Reunião Anual da ANPEd.

Anuidade da ANFOPE para 98
Profissional da Educação............................R$ 50,00
Sócio Institucional.......................................R$ 80,00
Estudante.....................................................R$ 20,00

PAGUE SUA ANUIDADE ENVIANDO CHEQUE NOMINAL PARA ANFOPE

Via Lombardia, 198 - Cond. Picolo Paese
CEP 13.329-031 - Salto - SP
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Participe dos Encontros da ANFOPE em seu Estado. Destes Encontros sairão os Representantes estaduais para participar do I Seminário Nacional sobre Formação dos Profissionais da Educação

19 A 21 DE OUTUBRO - CAMPINAS.
(Veja folder em anexo.)


ANFOPE presente em vários Estados

A ANFOPE esteve presente em vários Encontros Estaduais, Encontros de Pesquisa, Fóruns Estaduais e Municipais de Educação, Reuniões Públicas de Conselhos Estaduais e inúmeras outras atividades que movimentam os educadores pelo país.

* O V Encontro Estadual dos Estudantes de Pedagogia promovido por várias entidades aconteceu em julho em Cuiabá, e a ANFOPE participou apresentando o tema Formação do Professor - proposição para a qualidade social. O encontro reuniu aproximadamente 900 professores e estudantes de Pedagogia do estado. professoras Célia e Jurema, da ANFOPE que ajudaram para o sucesso do encontro.

* A LDB e a formação dos Profissionais da Educação foi o tema do debate que aconteceu na Universidade Estadual de Feira de Santana, em 07 de abril.

* A Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal de Goiânia realizou um Seminário Municipal de Educação, em 12 de junho, e a ANFOPE esteve presente debatendo o tema Formação de Professores na LDB.

* A Formação do Educador e a nova LDB foi o tema que a FUMEC, de Belo Horizonte escolheu para o seu Seminário, realizado em 17 de abril. A ANFOPE desenvolveu o tema A Formação do Educador.

* A Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense, que tem como diretora a Profa. Felisberta, da Diretoria - Regional Sudeste - da ANFOPE, comemorou 50 anos e a ANFOPE participou de mesa com as colegas Célia , também da Diretoria/Conselho Fiscal e Regina Leite Garcia, com o tema As repercussões da LDB na prática educativa.

* A nova LDB e os desafios dos profissionais da educação foi o tema da conferência da ANFOPE no Seminário da APROPUCC e Sinpro Campinas, realizado em 14 de junho, com a presença de estudantes e professores.

* O Encontro Estadual de Educação do RS, organizado pela ANFOPE E AESUFOPE-RS reuniu aproximadamente 250 professores e estudantes que debateram durante os dias 12 e 13 de junho, a formação do educador na nova LDB. A ANFOPE participou de duas mesas com os temas LDB: Base Comum Nacional e Parâmetros Curriculares Nacionais e LDB: Instâncias previstas para a formação do Educador.

* O II Encontro Estadual da ANFOPE do Estado do Rio de Janeiro aconteceu nos dias 23 a 25 de junho, em conjunto com o VI EDIPE e o III ERDIPE - encontros estaduais e regionais de Didática e Prática de Ensino. Com a presença maciça de estudantes e professores, a mesa redonda A Questão das Licenciaturas na LDB teve a participação da ANFOPE e professoras Menga Ludke, do CNE, Célia Frazão, da -UFF/ANFOPE e Profa. Felisberta, da U-FF e Regional ANFOPE.

* O Conselho Estadual de Educação do Espírito Santo realizou o I Seminário sobre LDB, no dia 17 de julho e a ANFOPE esteve presente debatendo A Formação dos Profissionais da Educação na nova LDB.

* No dia 21 de maio, aconteceu o Seminário Formação do Educador: dilemas e perspectivas, uma promoção do Forum Paraense de Educação, sob coordenação da Profa. Ana Rosa, vice-presidente da ANFOPE. A ANFOPE esteve presente discutindo a temática da formação do educador.

* De 21 a 23 de maio aconteceu em Cuiabá o III Simpósio de Licenciaturas, que discutiu o impacto da LDB nos cursos de graduação. A ANFOPE esteve presente discutindo o tema com professores e estudantes das Licenciaturas da UFMT.

* De 17 a 21 de junho realizou-se em Natal, RN, o Encontro Regional de Pesquisa do Nordeste. Durante o evento a ANFOPE/Regional Nordeste esteve reunida com representantes de vários estados .

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ANFOPE cresce com novos assossiados

De maio para cá a ANFOPE filiou 17 educadores comprometidos com a formação dos profisisonais da educação. O Rio de Janeiro e Santa Catarina são os estados que lideram as novas afiliações. Parabéns aos colegas dos estaduais e regionais!

Núcleo Regional da ANFOPE em Tubarão

Numa iniciativa da Coordenação Regional Sul e Estadual de Santa Catarina, foi criado o Núcleo Regional de Tubarão. Informações da Regional Sul indicam que o Núcleo deverá responsabilizar-se pela realização do Seminário Estadual em Santa Catarina, em conjuntop com a Coordenação Estadual.
Parabéns Santa Catarina! Desejamos sucesso nos trabalhos da ANFOPE.

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ANFOPE no CNE

I A ANFOPE solicitou audiência ao Prof. Cury, Presidente da Câmara de Educação Básica, com o objetivo de discutir as questões relativas à formação dos profissionais da educação. Solicitamos também audiência para discussão da Proposta para o Ensino Médio, cuja relatora é a Profa. Guimar Namo de Melo. Aguardamos resposta à solicitação.
II A ANFOPE enviou à Profa. Menga Ludke, relatora do parecer sobre a Minuta de Portaria do Ministro que cria o Esquema Especial para formação de professores para o ensino básico (a famosa Licenciatura curtíssima), a posição da ANFOPE sobre a questão. Estaremos divulgando o Documento durante a Reunião Anual da ANFOPE a realizar-se na ANPEd, em Caxambu.
III A ANFOPE participa, no próximo dia 02 de setembro, a convite do CNE, de audiência pública para discussão de documento sobre o tema "Acesso ao Ensino Superior", em conjunto com outras entidades da área.
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I Seminário Nacional da ANFOPE tem como tema principal:

A Formação dos Profissionais da Educação e as Políticas Educacionais

A Diretoria da ANFOPE, reunida nos dias 27 e 28 de abril em Campinas, deliberou sobre a realização do I Seminário Nacional da ANFOPE, com a temática da formação dos profissionais da Educação.
Considerando o caráter do evento - Seminário de estudos para apresentação de propostas a serem encaminhadas ao II CONED para consolidação do Plano Nacional de Educação - , a Diretoria decidiu fixar em 120 o número de participantes no evento, vagas destinadas prioritariamente à representação institucional da ANFOPE , Diretores de Faculdades/Centros de Educação e representantes de entidades ligadas à formação de professores/profissionais da educação.
Os estados poderão participar com até 5 (cinco) representantes, escolhidos nos encontros estaduais, sendo o representante estadual um dos cinco . A Diretoria da ANFOPE - Representantes Regionais, a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal também terão sua participação garantida.
A Diretoria da ANFOPE analisará as solicitações de inscrição e comunicará aos sócios e outros interessados, a confirmação ou não da inscrição, de acordo com os critérios estabelecidos.
TRANSMISSÃO VIA INTERNET: O Seminário será transmitido ao vivo, por rádio, via Internet. Para acessá-lo, sua instituição deverá ter no sistema:

1. Placa de multimídia.
2. Software executável chamado playreal.

 

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O endereço na Internet para acessar ao vivo o I Seminário é:

http://lite.fe.unicamp.br/radio

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Estadual São Paulo reúne-se durante I Seminário

Está sendo encaminhada junto com este Boletim, a convocação para a reunião do Estadual São Paulo da ANFOPE, com o objetivo de organizar a entidade no estado. A reunião acontecerá
no dia 20 de outubro, 2a. Feira, às 17:30 hs.


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ESTE É UM BOLETIM INFORMATIVO DAS ATIVIDADES DA ANFOPE .
ENVIE INFORMAÇÕES PARA PODERMOS SOCIALIZÁ-LAS!

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ANFOPE na Internet

A ANFOPE está na Internet. A Faculdade de Educação e o LITE da UNICAMP incluiram a ANFOPE na sua Home Page. Lá estão todas as informações relativas à formação de professores: entidades da área, eventos, Documentos Finais dos Encontros Nacionais da ANFOPE, Diretoria, e mais informações que estão sendo adendadas à página.

Você pode acessar a ANFOPE pelo enderêço:

http://lite.fe.unicamp.br/repeduc/formac.html

Se você tem informações, envie pelo correio ou para o e-mail da presidência:

helena@turing.unicamp.br